terça-feira, 9 de dezembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Nossa classe média é culturalmente pobre - Marcelo Spalding - DIGESTIVO CULTURAL
http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=2600
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
sábado, 15 de novembro de 2008
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
sábado, 27 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
domingo, 14 de setembro de 2008
sábado, 13 de setembro de 2008
sábado, 6 de setembro de 2008
para não ter certeza alguma"
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
não é aquele que tem registro,
nem é o proprietário de um número,
uma carteirinha.
Profissional é aquele que só vive
para o que faz.
É o que faz
com que sua vida
VIVA para fazer.
Profissional é aquele que vive
do quê e para o quê
faz diariamente.
É aquele que gosta tanto do que faz
e faz tanto
que chega a fazer dormindo,
sonhando; em pensamento.
Profissional
é o que vive do que faz
e se não tem PAZ,
este então sobrevive.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Por Maira Knop
Machado de Assis, fundador da Academia Brasileira de Letras e seu primeiro presidente escolheu como patrono José de Alencar para ocupar a cadeira 23. Jorge Amado a herdou à Zélia, última ocupante que deixou vaga para que em disputa acirrada a conquistasse, LUIZ PAULO HORTA. O vencedor, é jornalista e crítico musical. Será ele quem irá receber a partir de agora, além de prestígio, é claro, salário de R$ 15 mil mensais acrescidos de R$ 1.500 por cada reunião em que se fizer presente. A disputa aconteceu entre 18 candidatos, incluíndo, Ziraldo, um dos favoritos, que somente foi vencido em um último escrutínio. Foram três rodadas, onde vence quem consegue 20 votos. E são secretas, óbvio. Luiz Paulo venceu nas 3. O placar confirmou o registro que não deixa dúvidas aos concorrentes. 12, 15 e 23 votos em cada particular rodada. Crítico musical do O Globo, onde permanece até hoje, é autor dos livros Caderno de Música, Dicionário de Música Zahar, Guia de Música Clássica em CD, Sete Noites com os Clássicos, Villa-Lobos, uma Introdução, além de participação na edição do Dicionário Grove de Música. Desejamos ao novo imortal que o número 23 lhe traga sorte, e que o assento movimente tudo que é importante no fazer de nossa história. Parabéns Horta. Sabemos que além da tua competência e talento, a música certamente também está por trás disto.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
LINGUAGEM POÉTICA NO SÉCULO XXI
O Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, em sua 22ª edição, é uma realização da Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com a Universidade Estadual Montes Claros (UNIMONTES). Em 2008, o evento está trabalhando o tema LINGUAGEM POÉTICA NO SÉCULO XXI, com o intuito de confluir para Montes Claros/MG a maior diversidades de novas experimentações em torno da linguagem poética na atualidade. Com ênfase a essa linha temática, o Salão pretende, não restringir a participação e criação dos poetas participantes às vanguardas inquietas que vem se manifestando nas últimas décadas, mas estar recebendo, como já é do feitio do projeto, as diversas manifestações que tem a poesia como referência.
Segundo o coordenador do projeto, o poeta e agitador cultural Aroldo Pereira, o destaque "será, naturalmente, às experimentações mais radicais com a poesia – tanto no trabalho de poetas brasileiros quanto estrangeiros". Para ele, a poesia não tem fronteira, e, em Montes Claros, no período de 04 a 12 de Outubro, "queremos contar com a presença do maior número de participantes que tenham a poesia como língua – a experimentação no campo dessa linguagem, como instrumento de expressão e interação humana".
As inscrições estarão abertas de 1º de Julho a 29 de Agosto, em Montes Claros/MG, no Centro Cultural Hermes de Paula – localizado na Pça. Dr. Chaves, 32, Centro - Montes Claros/MG. Os interessados poderão inscrever de 01 (um) a 03 (três) poemas, digitados ou trabalhados de forma artesanal, enfatizando o conteúdo do poema. Ainda serão recebidas proposta de instalações de poesia visual e arte-postal, além de performances, recitais, esquetes teatrais, intervenções, palestras, debates, vídeos, músicas, danças, pocket show, lançamento de livros, CDs e demais manifestações culturais, poderão se inscrever, ressaltando que os trabalhos precisam ter a poesia como suporte. Nessas últimas categorias, será inscrito apenas um trabalho por participante - mais informações no REGULAMENTO DO 22º SALÃO NACIONAL DE POESIA PSIU POÉTICO – no sítio www.psiupoetico.com.br.
Ao longo de mais de duas décadas de existência o evento já recebeu poetas do quilate de Alice Ruiz, Leila Míccolis, Wally Salomão, Sylvio Back, Guido Bilharinho, Thiago de Mello, Arnaldo Antunes, Jorge Mautner, Jorge Salomão, Alice Massa, Alzira Espíndola, Mirna Mendes, Karla Campos, Dóris Araújo, Thaise Diaz, Estrela Leminski, Gabriel Cardoso, Wagner Rocha, Anelito de Oliveira, Nicolas Behr, Makely Ka, Marcelo Dolabela, Guilherme Mansur, Adão Ventura, Yeda Prates Bernis, Fernando Aguiar, entre outros, e pretende, em 2008, abrir cada vez mais esse leque para novas invenções e inquietações. Além disso, todo ano o Psiu Poético escolhe uma música que será o tema de sua edição, e neste ano a escolhida para foi Rockatopear, da grupo montes-clarense Ruído Jack.
Mais informações: [038]3229-3456 - 3457 - 3458 - 9112-7011
Ou psiupoetico@gmail.com/ aroldopereirapoeta@yahoo.com.br
Livrarias são espaços especialmente interessantes. Há quem os considere um mundo à parte. Nesses locais, encontramos muita informação, registros excêntricos, exposições; nos atualizamos, compramos livros, CDs, trocamos idéias, encontramos amigos, interagimos e aprendemos. As Livrarias, hoje, são imensamente mais do que lugares aos quais nos dirigimos apenas para aquisições. São espaços destinados também a oportunizar o falar entre as artes. E é nesse clima de troca e aprendizagem que acontecem encontros mensais do Projeto MAFUÁ DE MALUNGO, concebido por Ronald Augusto e destinado a receber na PALAVRARIA para um bate-papo e apresentação de suas obras alguns dos tantos artistas porto-alegrenses. Nesta quarta, 09 de julho, Ronald recebeu o poeta José Eduardo Degrazia. Conversou-se muito sobre Poesia, suas funções, formas, estrutura. Diferentemente de outros discursos como a filosofia, a religião e a política, a poesia é o único questionamento que não nos oferece respostas. Comentou-se sobre o fazer poesia. Suas idas e vindas na ponte do consciente/emoção, sobre alguns grupos de vanguarda que trabalham o poema transitando a forma do emocional. Quanto ao lirismo e a metalinguagem do fazer poético, Ronald perguntou à Degrazia se neste processo acentuava-se sua angústia ou alegria, sendo a segunda opção a escolha do caminho para a composição de seus versos. Enfatizou também que as novas situações recriadas é que permanecem e que muitas vezes, ao serem argüidos sobre as influências de outros poetas em seus trabalhos, vários poetas confessavam não ler outros para não sofrerem interferências. Ora, alguém que não lê, não escreve, ressalta Degrazia. Quanto mais leitura, maior o campo de possibilidades. Um poeta não deve nunca manter-se na linearidade. Durante o papo, fez-se algumas considerações sobre a questão filósofos x poetas, o dizer indizível, os incômodos que nos provoca a poesia. Da conversa inicial, já fica visível a necessidade que deve ter todo poeta em manter seu discurso sempre aberto, porque os filósofos, grandes construidores do mundo, possuem uma visão sistemática deste, ao passo que o poeta possui na construção de seu olhar uma “clareira” que torna seu olhar especial. O filósofo pensa a palavra/linguagem, enquanto o poeta se utiliza desses recursos para criar a plástica do poema. Quando se conversou sobre as maneiras de se comercializar a poesia, por ser ela a última fronteira da arte, houve entre os presentes quem afirmasse que poesia se vende sim, mais lentamente mas se vende. Houve quem concordasse com o fato de a poesia ser comercializada como uma outra arte qualquer. José Antônio Silva, presente no encontro, reivindicou pensão aos poetas, trabalho ainda hoje pouco reconhecido e valorizado. Sobre a questão, Ronald disse que a poesia necessita de um tempo de maturação e continua sendo a única forma de arte não absorvida pelo consumismo. Todo poeta possui estilo. Alguns, vários. Esta capacidade de expressar-se através da linguagem deve sim ser comercializada. É uma forma de valorizar o trabalho do artista que usa a palavra como matéria prima. Dentro de seu espaço de criação, faz da palavra material de transformação. Como artista, molda a palavra em sua própria plástica e este trabalho ainda é ignorado por muitos, apesar de estar sendo trabalhada a questão do incentivo à leitura, com projetos como o adote um escritor e outros. Degrazia acha que a poesia quando remetida ao seu lado lúdico, passa a ser desmistificada e melhor aceita pelo público leitor. Cita o exemplo de Lígia Averbuck, hoje Fundação, como especial pioneira no assunto. Comenta ainda a falta de uma política cultural específica principalmente nos bairros e pequenas cidades. Estas medidas devem ser cada vez mais incentivadas pelo estado – concluiu. Alexandre Brito, poeta, músico e integrante do grupo Os PoETs, conta do trabalho que está sendo feito em Cachoeirinha para uma maior educação quanto ao hábito da leitura, onde são feitos encontros entre escritores/poetas e professores/bibliotecários/comunidade. De posse do material do artista, estes educadores dispõe de um prazo de três meses para trabalhar os livros junto aos seus públicos. Após este primeiro contato são promovidos então novos encontros, agora entre alunos e escritores para uma interação mais próxima e marcante. Cecília, outra interessada ouvinte do encontro, disse que ofereceu livros a algumas crianças pedintes e que muitos outros seguiram seu exemplo comprovando que o importante é fazer. É alguém começar. As perguntas tiveram que ser moderadas por falta de tempo. O assunto é vasto e o interesse, grande. O evento teve ainda a leitura de poemas, entre eles, “Mulheres”, influenciado pelas vivências nos campos do interior de Itaqui e Santa Maria, cidades onde viveu Degrazia. Complementou confessando-se satisfeito quando na internet encontrava trabalhos seus em sites e blogs de admiradores da poesia. Para o encerramento, não podia faltar a boa música bem interpretada pelo Vítor Flores.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
terça-feira, 12 de agosto de 2008
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
terça-feira, 5 de agosto de 2008
domingo, 3 de agosto de 2008
terça-feira, 29 de julho de 2008
segunda-feira, 28 de julho de 2008
domingo, 27 de julho de 2008
sábado, 26 de julho de 2008
Um domingo mais ou menos nublado. Quente, úmido, abafado. Domingo de descanso. De brick. De grenal. Um domingo de evocar o povo e mostrar que há por aí um pessoal que não pára – ainda bem – e insiste em levar a cultura adiante. Um pessoal que guiado pelo amigo e incansável agitador Paulo Scott (Voláteis/Ainda Orangotangos) promoveu o Primeiro Popular de Porto Alegre. Mesas, intervenções sonoras, leituras, exposição, venda de livros, CDs, pocket shows. Convidados: Amigos da Literatura e dos Palcos. Me fiz presente. Apoio e prestigio esta gente. Esse pessoal sério que se doa por fazer. Que busca espaços, cria meios, gerando oportunidades de bons encontros acontecerem. Esse pessoal que batalha pela propagação do saber. Um pessoal que não descansa nos fins de semana e que neste domingo não estava no brick, nem no grenal. Estava agitando por quase duas horas no Bar Ocidente. Dialogando, trocando idéias, esclarecendo, partilhando conhecimento. Um pessoal a quem devo muito e cujos registros partilho aqui com os ausentes no evento.
Domingo - 29/06 – Bar Ocidente
Mesa: MAS O QUE É A NOVA LITERATURA?
Componentes da mesa: Carlos André Moreira (Zero Hora), Fernando Ramos (Jornal VAIA), Leo Felipe (Editora Idéias a Granel), Luiz Maurício Azevedo (Editora Bipolar) e Samir Machado de Machado (Não Editora)
Público presente: Escritores, Poetas, Editores, amigos apaixonados e interessados.
O Scott abriu os trabalhos e passou a bola para o Leo Felipe que falou da alegria de estar no evento e chutou para o Luiz Maurício que se fez representar como Editor para participar da mesa. A seguir, Samir falou dos 6 lançamentos da Não Editora em seus 6 meses de existência. Disse de sua busca por modos iniciativos e intuitivos de se lançar no mercado, descobrindo acessos e meios. O catálogo da NÃO é puro bom gosto – endossou Fernando. Confere: www.naoeditora.com.br. O Fernando, guerreiro do Jornal VAIA que há 7 anos vêm fazendo bonito em literatura impressa, salientou que o veículo está abocanhando um espaço disponível, por haver aqui no Sul um vácuo em termos de impresso literário. Em poucas palavras traçou o perfil do VAIA cujo objetivo é publicar somente literatura e inéditos de todas as tribos e tendências. O VAIA é um meio despojado de preconceitos e sem grandes exigências em termos de estilos. O que o difere dos demais é o fato de ele ser totalmente escrito e produzido por amantes da literatura. Por leitores e expressivos anonimamente escritores, que partilham de um grande desejo em comum que é o de “escrever para ser lido”. É este pessoal que estuda, preocupa-se e adora escrever quem está fazendo hoje uma nova e boa literatura. Ao convidar o colega para pronunciar-se, teceu elogios à Zero Hora pelo espaço que disponibiliza para o tema em questão. Carlos André Moreira, crítico literário e assinante do blog Mundo Livro – www.clicrbs.com.br/blog/ que há 10 anos atua na ZH e há 4 dedica-se exclusivamente à literatura, e Leo Felipe (Vampiros/FUMPROARTE) propõem que a discussão inicial enfoque as formas da literatura hoje. Mas afinal, o que se pode chamar hoje de nova literatura? E onde ela se encontra? Na Prosa? Na Poesia? Perguntou Leo aos demais parceiros. André mata no peito e diz que por já ter organizado duas coletâneas de contos, considera conto como miniconto porque há uma enorme tendência de condicionamento de alguns escritores em termos de forma, bem mais do que em função de conteúdo. Quanto à velha literatura, lembrou que Antônio Candido (A Educação pela Noite) escreveu um ensaio chamado A Nova Narrativa em que apresenta um panorama literário dos anos 60/70, citando Rubem Fonseca como escritor expressivo que via a brutalidade a sua volta e através dessa violência retratava a situação do período na forma como escrevia - exposição na 1ª pessoa, individualista/egoísta - servindo de referência a muitos escritores que estão fazendo a literatura de agora, como Patrícia Mello, Michel Laub, Marçal Aquino, Paulo Scott e outros que registram esta violência usando uma moldura de gênero em que o próprio leitor é envolvido. (mergulho na exploração do eu). O pessoal que escreve hoje tem gêneros bem marcados, porém alguns são pervertidos por algo que vai até uma ficção pop, comenta ainda. O importante é se usar uma moldura que permita um contato mais imediato com o leitor para melhor seduzi-lo como já fazia Borges e hoje outros estão fazendo. Leo, o mais questionador da mesa, pergunta se esse mergulho na solidão que se vê na literatura expressa hoje, não seria somente mais uma conseqüência do mundo contemporâneo já que o artista vivencia o universo de sua subjetividade ligada a arte. Percebe-se que nos romances de 70 os intelectuais combatiam a ditadura com a construção de uma possível utopia. Hoje o artista passou a não trabalhar o papel dele com ele mesmo mas sim a sua relação com os mais próximos mesmo vivendo em uma “sociedade do eu”, diz André. Na construção dessa individualidade, um fato que chama a atenção é que nessa nova geração os contatos são imensamente mais produtivos. Os artistas interagem, entram em contato com outros de vários lugares, dialogam, são mais favoráveis as novas tecnologias permitindo assim que pequenas editoras possam fazer um trabalho de qualidade com ressonância. Samir enfatiza que a tecnologia é justamente o ponto alto em termos de nova literatura e cita o exemplo de escritores que há 20 anos atrás lançavam um livro e achavam que estavam fazendo algo novo quando na verdade o que se produzia na época não era conhecido. Isto mudou. Ao se lançar um livro hoje, no máximo em duas semanas já se pode ter um feedback de leitores ou outros escritores que interagem dizendo que estão fazendo a mesma coisa, ou semelhante. Em sua opinião, o que marca a nova literatura hoje é o fato de se lidar bem com estas novas tecnologias. Esta capacidade de integrar-se a elas. O bom escritor hoje necessita dominar bem estas mídias eletrônicas. Há que se ter uma capacidade de transmitir o orgânico através da máquina. A nova literatura é o nicho de gente que quer ler o novo. É o fazer significativo. As formas diferem mas o comportamento é um só. Batendo um pênalti o Fernando destravou uma vasta coleção de obras de autores que possuem trabalhos junto a estas editoras de sua super mochila e as fez circularem através de vários olhares sedentos de leituras. Comentou-se no encontro como sendo uma característica da nova literatura este estilo emo/violência/poético-funcional. Os emos são uma caricatura do mundo de hoje. O artista não deve optar pelo isolamento, pela melancolia, pelo fechamento em si mesmo, pois as facilidades de publicação independente, aliados a rapidez de postagem na internet não devem nem acomodar, nem encurtar a visão do escritor, muito menos reduzir suas outras formas de comunicação. Para que o escritor se sobressaia é preciso atenção a dois pontos, a Pertinência Literária e a Estratégia de Mercado. O autor deve considerar, além de dar vazão à sua voz, o fato de que se não forem tomadas as medidas corretas, a beleza da arte se perde se o livro não for lido, bem divulgado e/ou vendido. Sobre as oficinas literárias a polêmica girou em torno do fato de que quase todos os autores aqui do Sul, passaram pelo Assis Brasil. O que vocês acham disto, perguntou o Leo. E eis que o time botou seus motivos em campo. O lateral disse que a oficina dá os mecanismos, as técnicas para que o processo ande. Já o atacante afirmou que o fazer oficina desencadeia o movimento aglutinador criativo. No intervalo, a turma se reuniu e tascou que as oficinas não padronizam o pensar dos escritores porque cada um oferece o que tem e absorve o que precisa. Primordial é a vivência literária em grupo onde as trocas e os contatos feitos passeiam pelas idéias. Quanto às críticas literárias, há prós e contras na visão dos “mesários”. Elas podem ser pessoais ou impessoais, podem estar bem fundamentadas, serem reais, frias, maldosas ou apenas passar informações técnicas. Muitas delas auxiliam o autor mesmo que sua obra seja ruim. Em outras, pode acontecer de o livro apresentar problemas formais, estruturais, neste caso, há conselhos, sugestões, dicas. Não há como fazer crítica de um livro não lido, por isso, às vezes, a falta de tempo para a perfeita análise de uma obra prejudica todo trabalho. O Jornal Rascunho foi citado como uma ótima referência de crítica literária www.rascunho.com.br . Constatou-se que no placar geral o público leitor é elástico mas restrito e está diminuindo. O Fernando após fazer o primeiro gol da rodada entra na goleira com bola e tudo dizendo que todo mundo deveria ler dois livros atuais e um clássico, nesta ordem e proporção. Justificou que é para assim oportunizar que as obras conversem entre si. O juiz apita a falta porque se tocou fundo na canela do leitor que possui este drama pessoal quanto ao prazo dedicado e gasto para as leituras. Quem hoje em dia tem tempo para ler livros de 900 páginas? Aplausos das arquibancadas para os contos. Não querendo desmerecer nenhuma outra forma, é claro. Muitos dos que estão escrevendo hoje, poderão ser estudados como clássicos daqui a 50 anos. Na contra mão da literatura vão os clássicos da transgressão. Somos então os cânones da transgressão porque a nova literatura remete não aos clássicos, mas a novos autores? Há novidades no gênero pop. Ousadias formais. Os escritores estão mais livres para usarem seus próprios referenciais. Quanto às narrativas, a proposta da nova literatura é a de comunicar mais com menos. A nova literatura é o comportamento, os valores dos novos escritores expressos em seu vestir, seu gosto musical, suas tendências e preferências que no tremular das bandeiras acaba envolvendo os leitores que buscam o novo que está sendo feito por alguns relevantes escritores. Na entrevista, já fora de campo o Maurício achou bom seu desempenho. Enquanto o Fernando levantava a taça, a torcida em pé e VAIANDO, agradecia ao time pelo resultado da conquista de um bom domingo no Ocidente.
Maira Knop - Relações Públicas / Poeta
quinta-feira, 24 de julho de 2008
segunda-feira, 21 de julho de 2008
domingo, 13 de julho de 2008
quinta-feira, 10 de julho de 2008
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Amanheço desarmada
em tramas calada
partida, amarrotada,
em nome do pai, do filho,
neste mesmo início
monologo o dia
repasso o que dizer
estabeleço textos
trechos, manuscritos,
organizo a ossaria das letras
enquanto a linguagem
inda dorme
em algum parâmetro teu
Postada no blog: www.envolturas.blogspot.com em 11.02.07 e no site: www.recantodasletras.com.br em 25.06.06
recebeu do poeta e incentivador o seguinte comentário:(- o que me deixou imensamente feliz - Nada mais prazeroso para quem escreve e gosta de ser lido do que sugestões/conselhos e opinião de leitores amigos)
eis:
enfim, cansado de tanta "porquera" frente aos olhos, encontro algo que me apraz.
...esta peça poética de inusitado e correto título mostrou a meu estro o quanto tens a dar ao nosso universo: este mundinho que poucos penetram porque é a piscina da inutilidade no mundo prático e mercantilista em que vivemos.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
terça-feira, 1 de julho de 2008
domingo, 29 de junho de 2008
Verso Por Minhas Portas
Aline me dá aulas da anatomia dos fêmures da alma: pantomima de lêmures.
Morfina do Efêmero: sozinho em Paris o Sena geme.
E abandona a volta ao mundo Julio Verne.
Ah! te amo tanto! Um átimo é pouco: Amo-te de menos a mais infinito.
Talvez te encantar seja o meu único oficio.
Tem vez que te encontrar é tão difícil...
Quem tem sangue fenício não fenece.
Quem ama, por princípio não tem pressa.
Quem chegou ao precipício faz a prece.
No aconchego do presépio, a voz dos pregos vou calar.
No lugar dos espinhos, um colar: de lírios, de lírios.
Corre em minha espinhal medula um calafrio morno, febril.
Espiritual quando cruza minha avenida radial
o elegante passo da musa.
Ricardo Rodrigues Jesus
Juro pelos Girassóis de Van Gogh
Juro pela Odisséia de Homero
Juro pelo Dom Quixote de Cervantes
Juro por tudo em que me ufano
Cosme Custódio
terça-feira, 24 de junho de 2008
23/06/2008 | Alfried Karl Plöger - Coletiva.net
Os benefícios da reforma ortográfica
Considerando que, dentre as cerca de 210 milhões de pessoas incluídas no universo dos oito países da lusofonia, a grande maioria — 190 milhões — vive no Brasil, entende-se o porquê de, mais cedo ou mais tarde, todas as nações de língua portuguesa ratificarem internamente as mudanças, aprovadas em 1990. Assim, foi natural, tanto quanto importante, a aprovação que acaba de ser dada pelos portugueses. Desencadeia-se, desse modo, o processo de mudança, que deverá, já em 2010, estar visível em livros e outras publicações. Internacionalmente, a reforma converte o idioma em língua oficial da Organização das Nações Unidas. Embora os portugueses, como legítimos donos da língua, tivessem resistido mais tempo às mudanças, a reforma terá impacto pequeno. Em seu país, as alterações atingem pouco mais de um por cento do total de palavras. É algo ínfimo ante os benefícios de ter um idioma reconhecido pela ONU. Afinal, é preciso entender que a ortografia-padrão facilitará sobremaneira o intercâmbio cultural, cuja principal mídia continua sendo a impressa. Livros de todos os segmentos — ficção, didáticos, paradidáticos e científicos —, documentos e escrituras internacionais, contratos comerciais e textos de todos os gêneros poderão circular livremente entre os países, sem necessidade de revisão. É o que já ocorre com o Espanhol. O ensino do Português também será padronizado.Como é fácil perceber, a reforma ortográfica terá sensível impacto na indústria gráfica. À medida que avance, milhões de exemplares de livros, dicionários, apostilas, manuais e jogos estarão desatualizados. Terão de ser reimpressos, criando uma previsível demanda extra bastante atraente para o setor. Os itens ligados à educação e cultura deverão ser os primeiros a passar novamente pelas impressoras, pois é fundamental que tenham de imediato a nova base ortográfica. A internacionalização também favorece muito o trabalho de pré-impressão, considerando que o fornecimento de serviços para um cliente de Portugal, por exemplo, não exigirá mais a adaptação ortográfica da digitalização dos textos e editoração eletrônica. Por mais puristas que sejamos quanto à língua portuguesa, é necessário compreender a importância e extensão da reforma ortográfica. A relação custo-benefício da mudança deverá acabar prevalecendo, até porque a nova ortografia não impedirá a espontânea e inevitável evolução regional da língua, um elemento vivo e sensível às peculiaridades culturais, políticas e socioeconômicas de cada país. A indústria gráfica, não só pela questão mercadológica, como pela responsabilidade intrínseca a um setor integrante da cadeia produtiva da comunicação, está-se preparando adequadamente para as mudanças, contribuindo, também, para a sua ampla e correta difusão.
Alfried Karl Plöger é o presidente eleito da Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) e vice-presidente da Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas)
segunda-feira, 23 de junho de 2008
sábado, 21 de junho de 2008
quarta-feira, 18 de junho de 2008
sábado, 31 de maio de 2008
...gosto desta infinita possibilidade de buscar paisagens sonoras...
...todo mundo faz um filme com a lente da mente...
...fica mais fácil gostar de mim quando não estou presente...
...a propaganda prostituta é a que já nasce para se vender...
então eu penso: Será então falsa prostituta a LITERATURA que não vende?
e, se a propaganda é a Alma do negócio, onde estará seu corpo ausente? Quer dizer então que somos todos?? Já viu alguém, hoje que nada venda? Sem vender, não há quem compre...sem produzir, não há quem sobreviva...sem consumir, não vivemos. Sem consumir, não contamos. Sem somar, diminuimos. Quem somos nós atualmente?
sexta-feira, 23 de maio de 2008
quinta-feira, 22 de maio de 2008
sábado, 17 de maio de 2008
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Todo brasileiro, ser humano que é,
DEVE TER garantido seu direito à leitura
Em um país como o Brasil – onde apenas 1 entre cada 4 habitantes está habilitado para a prática da leitura; onde nossas crianças ocupam os últimos lugares nos estudos internacionais sobre compreensão leitora; onde o índice nacional de leitura é de MENOS de 2 livros lidos por habitante/ano; e onde a maior parte dos milhões de alfabetizados nas últimas décadas tornou-se analfabeta funcional,
a leitura
precisa e deve ser tratada como uma PRIORIDADE NACIONAL
A escrita e a leitura
constituem o mais forte caminho para a formação do cidadão crítico, emancipado, e participativo
O LIVRO
continua a ser
e eternamente será
a maior e MELHOR
invenção de
sempre
Faça o que eu digo, faça o que eu faço. LEIA!
...e ajude:
http://www.oei.org.br/manifesto_livro/
quarta-feira, 14 de maio de 2008
sábado, 10 de maio de 2008
SOBRE LIVROS:
O fazer livros, gerar literatura, é sem sombra de dúvidas uma das mais inteligentes e brilhantes formas de expressão. Além de nos proporcionar todas as emoções e informações que já sabemos, revelam valores, criatividade e preferências de seus autores. Seus estudos e projetos permitem que se renove constantemente o processo educacional, independente de seu estilo literário. A literatura infanto-juvenil é muitíssimo interessante. Enquanto outras obras são criações individuais, as infantis e/ou infanto-juvenis são um trabalho conjunto de dois tipos de arte e inteligência unidos num mesmo tema. Ambos aliam seus talentos em consecução de um mesmo objetivo: Expressar-se educando ou educar distraindo. Os atrativos deste passeio literário são dobrados quando podemos contar com ilustrações que direcionam nossa imaginação. Não que deixá-la livre não seja prazeroso como criatividade, mas esta orientação/sugestão, no caso citado, exige cuidados e direcionamentos adequados. Vários são os fatores que contribuem neste processo pedagógico. Meu enfoque é superficial uma vez que não sou nenhuma crítica literária, e sim, uma apaixonada como já mencionei no título acima. Vamos ver se consigo então chegar lá. Se é que estou me fazendo entender, entende? Certo, sigamos. Na literatura é possível encontrarmos inúmeros atrativos. Até aí morreu Neves. O que estou querendo dizer com isso é que o que realmente me fascina é a capacidade que os escritores nos proporcionam levando-nos muito além do conteúdo das histórias. É esse o meu olhar. Uma viagem sem compromisso que exige/busca satisfação. Pois bem, podemos analisar uma obra sob vários aspectos e sempre contaremos com infinitos recursos que nos possibilitam aprofundarmos a discussão. Em minhas observações aponto detalhes que me nutrem a alma(ela ainda é muito infantil mas tenho brigado com ela diariamente para que amadureça como espírito crítico). No infinito mundo da literatura é raro o que não me agrade. O engraçado é que quando eu deveria dar importância a este tipo de relação, não dei. Os livros não me chamavam atenção como o fazem hoje. Sempre tive e gostei deles mas não era uma apaixonada. Importante que se diga que minhas "paixões" são muitas. Nem só de livros vive o ser humano. Em meu caso posso afirmar que são um substancial alimento. Extremamente necessários, diga-se de passagem, sem dietas e com MUITAS calorias. Já tentou viver em meio a tantas ARTES e estilos? Isso sim é que é vida. É fazer da alma gente, companheira. É assim que vivo: Dividindo-me diariamente. Serei então um dia inteira? Há quem considere isso superficial?
quinta-feira, 8 de maio de 2008
e reveja seu dia-a-dia
terça-feira, 6 de maio de 2008
sexta-feira, 2 de maio de 2008
segunda-feira, 28 de abril de 2008
A mente quer que você seja grande, o coração não. O coração valoriza nossas deficiências e qualidades...
Um dos dramas da humanidade é não terem compaixão...
Somos criados para o julgamento. Julgamos e somos julgados o tempo todo...
O que está dentro de nós é o que nos mata, salva-nos o que sai...
Trecho de uma música linda que ouvi:
VOCÊ É A CHUVA QUE BEIJA O RIO PARA ABRAÇAR O MAR
lindo, lindo demais!
Fica aqui o que de bom o Orlando Morais passou-me hoje
APROVEITEM é grátis!
domingo, 27 de abril de 2008
sexta-feira, 25 de abril de 2008
é porque teu coração,
bate em consonância,
com o meu.
Cristian Ribas
Poemas:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=
Livro:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=
Adquira o livro, "O Sentidos dos Ventos".
terça-feira, 22 de abril de 2008
domingo, 20 de abril de 2008
A Ópera do Malandro
O Teatro Bruno Kiefer na ala leste, 6º andar da Casa de Cultura Mário Quintana possui capacidade para 200 pessoas e esteve lotado ontem. Justifica-se. A casa apresenta o espetáculo cênico A Ópera do Malandro, baseada na ópera dos mendigos(1728) – John Gay e na ópera dos Três Vinténs(1928) – Bertold Brecht e Kurt Weill. O musical criado por Chico Buarque(1978) é brilhantemente remontado pelo excelente grupo gaúcho Coro dos Contrários. Na peça a corrupção institucionalizada corre solta e é apresentada de maneira cômica, inteligente e escrachada por grandioso elenco. Bandidos, pilantras, contrabandistas, corruptos, prostitutas, policiais, empresários, cúpula e proletariado representados com verocidade e talento. Com canções dos anos 40 o roteiro narra a trajetória do dono de uma rede de bordéis, um chefe de polícia que controla a moral e os bons costumes da época, mas que vez que outra aceita “presentes e gratificações”(coincidência)?, e um contrabandista chefe de quadrilha . Trata dos embaraços e conflitos ocorridos com o cruzamento destas heterogêneas figuras. A ópera descreve com maestria essas confusões recheadas de malandragem e espertezas debochando dos analfabetos políticos, personagens que ainda hoje, residem entre nós. Imperdível e recomendável, a Ópera segue em cartaz até o próximo domingo dia 27 quando encerra sua temporada. A direção é do Ernani Poeta que abraço com louvor cumprimentando o restante da trupe em especial a carismática atuação do Genival(Boni Rangel) e a presença marcante em cena do bêbado(Geremias) que destaca-se com um triunfante fecho à apresentação.
O CORO DOS CONTRÁRIOS é constituído por atores gaúchos de infinito talento.
Confira no you tube http://youtube.com/watch?v=KWs5Xr9dUyA
http://youtube.com/watch?v=a_S0kDI3p5Esábado, 19 de abril de 2008
sexta-feira, 18 de abril de 2008
ÁLBUM DE PORTO ALEGRE - 1860 - 1930
NOVA ROMA Livraria & Editora - Rua General Câmara, 394 - [51] 3013 4535
Ah, a Livraria é do André Gambarra um expert em livros!
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