sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Inquilinos

O sonho reside em nós. Vizinho da realidade habita as profundezas de nosso solitário exílio. Beirando certo e errado, não raras vezes tropeça. Quase exíme-se. Oculta então fagulhas de seu brilho, sua intensidade. Vez que outra, em visita aos porões, amadurece buscando de suas pegajosas paredes desprender-se. Mas em todo porão há fendas. Agrupamentos de átomos em organização. Misturando-se em poções iguais as partes, obtemos então a valência do sonho que cintila ao deparar-se com a transparência da superfície do sótão.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

disseram que veio para ser amada
criança levada
saia já debaixo da mesa

sábado, 24 de novembro de 2007

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Não julgue meus escritos. Leia-os. Não tenho intenções de ser catalogada, etiquetada, rotulada. Meus escritos sou eu declarada. Escrevo em prosa escrevo em verso qualquer gênero do universo. Faço textos, invento o meio, leio. Escrevo conto, poesia, enriqueço assim o teu dia. Não julgue meus escritos. Leia-os. Meus dizeres são humildes mensagens. Sem maquiagens. Os conselhos, introduzo no meio. Depois aprimoro os detalhes e os coloco no formato certinho. Sigo assim meus próprios modêlos. Não julgue meus escritos, leia-os. Trago no que escrevo elementos de meu ser, pura expectoração de guerras, lutas, de estímulos, de absorção. Pretendo hidratar teus olhos, tornar elástica tua visão. Não me julgues. Leia-me então. Não tenciono ser símbolo mas ministrar minhas idéias na individualidade de tuas leituras. Nelas, vou além. Não pense então será isso ou aquilo? Sou tão eu quando escrevo que escrevendo às vezes, ao me ler, me desconheço. Não pense então se vale a pena me ler. Leia-me.
...enquanto o poema não termina
a rima é como uma esperança...

Mário Quintana

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Importância do escritor:

Capaz de fazer
com que pessoas de todos
os níveis sociais,
credos, crenças e religiões,
de todas as cores e línguas
e qualquer lugar ou país
"tenham algo em comum"
Ref: LIVRO
PÁTRIA SOMOS TODOS - Paulo Paim
Senado Federal
Feira do Livro 2007
...de que adianta o Brasil crescer
se não distribui a seus trabalhadores
os frutos desse crescimento?
Getúlio Vargas
O livro Pátria Somos Todos
é um grito de amor ao
Rio Grande do Sul
..."era um grito preso em minha garganta"...
ouça o autor
Parabéns Paim pelo teu exemplar livro!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

S A B E DORIA
é
escutar
o que
os livros
me dizem

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Prêmio AGEs Livro do Ano 2007:

POESIA - O herói desvalido, de Maria Carpi, editora Bertrand Brasil
NARRATIVA LONGA - Por que sou gorda, mamãe?, de Cíntia Moscovich, edidora Record
JUVENIL - A deus conto de fada, de Leonardo Brasiliense, editora 7 Letras
INFANTIL- A almofada que não dava tchau, de Celso Gutfreind, editora Artes e Ofícios
CRÔNICAS - O amor esquece de começar, de Fabrício Carpinejar, editora Bertrand Brasil
NÃO-FICÇÃO - O crepúsculo da arrogância, de Sergio Faraco, editora L&PM
CONTOS - Transversais do tempo, de Tailor Diniz, editora Bertrand Brasil


Luiz Paulo Faccioli & equipe
Jayme Copstein – Coletiva Net

Um pouco da Feira do Livro...

...e aí fica a sugestão à Câmara Rio-Grandense do Livro: cursos para livreiros, com a colaboração do Sebrae, não só sazonalmente para a Feira, mas em caráter permanente.

Com exceção da Cultura, de livreiros mais antigos e de alguns jovens antiquários, o panorama é desolador.

Mesmo incluindo outras grandes redes nacionais, os atendentes não fazem questão de demonstrar que sabem a diferença entre um livro e uma cueca.

O presidente da Câmara, Waldir da Silveira, e o vice, Tuchaua Pereira Rodrigues, são dois gentlemen, tanto quanto o foram os pioneiros daquela “feirinha” de 1955.
Seu amor pelos livros é patrimônio pessoal. O de Waldir, adquirido em longo aprendizado, pois ingressou na área ainda praticamente um menino. O de Tuchaua é o DNA do pai livreiro.

A diferença entre 1955 e 2007 é de proporções.

O Edegardo Xavier e o Manoel Martins (os dois podem testemunhar), Ernani Nerva, Mário Lima, Maurício Rosenblatt, Leopoldo e Nelson Böck e mais Sétimo Luizelli só tinham as suas próprias barracas para cuidar. Havia apenas meia dúzia de jornalistas a atender e sabiam quem eram e a quais veículos pertenciam. Os jornais já eram poucos, não havia cobertura das emissoras de rádio e a tevê sequer existia em Porto Alegre.

Hoje, as 160 barracas se distribuem por área superior a vários estádios de futebol. Contados desde os montadores da estrutura aos autores em sessões de autógrafos e palestrantes em mesas redondas, Waldir e Tuchaua precisam dar atenção ao trabalho de mais de duas mil pessoas (o equivalente à população de muitos municípios brasileiros), a maior parte das quais faz sua estréia na Feira a cada realização.

Há equívocos de logística,

...escritores reclamam perdido, quando o palanque de autógrafos, foi deslocado do centro da Praça da Alfândega, porque ali já não comportava mais o crescimento do número de autores que lançam seus livros na Feira. (inda bem)

O único conflito, se é que se pode chamar assim, sequer é material.

Fermenta-se na grosseria de alguns, diante da reivindicação dos escritores, para que lhes seja devolvido o espaço...

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...o velho problema da falta de compreensão e sensibilidade...
quando houver uma sinergia, uma perfeita forma humana de comunicação entre as partes, aí sim, iremos realmente pra frente em termos de aperfeiçoamento...
quando será que haverá esta sintonia de interesses? Quando será que ambas as partes de um processo sentir-se-ão plenamente satisfeitas? Quando será que as pessoas aprenderão como devem negociar humanamente? Quando estaremos satisfeitos?

Sob outro aspecto, fica aí a sugestão de leitura:
A FEIRA DA GENTE – Walter Galvani
Belíssimo livro editado pela Câmara Rio-Grandense do Livro
50 anos de história e magia da Feira...

Parabéns Galvani pelo maravilhoso presente que ofertastes ao povo gaúcho!
Admirável Paixão!

domingo, 4 de novembro de 2007

Adriana Deffenti
...sua voz, eco de novos corações!